Gladys Ferraz Magalhães
 A confiança do consumidor em  relação à situação econômica do País teve alta de 2,5% entre março e abril de  2009, passando de 96,1 pontos para 98,5 pontos. O acréscimo mostra que o Índice  de Confiança do Consumidor, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e  divulgado nesta sexta-feira (24), recuperou parte das perdas ocorridas nos  últimos meses.
No período, o resultado foi influenciado pela avaliação  positiva em relação à situação econômica futura que, por sua vez, foi impactada  pela evolução do indicador que mede o ímpeto para a compra de bens  duráveis.
Quanto ao Índice da Situação Atual, este continua piorando,  ficando em 96,8 pontos em abril frente aos 97,8 pontos registrados no terceiro  mês do ano. Já o Índice de Expectativas ficou em 100,2 pontos, elevando-se em 5%  sobre o mês anterior (95,4) e atingindo o maior nível desde setembro de 2008  (108,2).
Situação das famílias e gastos
A avaliação dos  consumidores em relação à situação econômica do local onde vivem manteve a  trajetória de queda iniciada em outubro do ano passado. A parcela dos que  avaliam a situação como boa caiu de 7,3% para 7,0% do total, enquanto a dos que  a julgam como ruim subiu de 52,7% para 53,6%.
Em relação à intenção de  compra de bens duráveis, o levantamento registra melhoras. A parcela daqueles  que pretendem gastar mais com esses itens subiu de 9,6% para 12,6% e a dos que  pretendem gastar  menos diminuiu de 38,2% para 36,9%.
Sobre a pesquisa
A  Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes  quesitos: situação econômica do País, da família,  do orçamento  doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras  de bens de alto valor.
O levantamento foi realizado entre os dias 31 de  março e 20 de abril em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais