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Desde 2024, com a promulgação da Lei 14.831, o cuidado com a saúde mental passou oficialmente a ser uma obrigação das empresas. A lei institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, uma iniciativa que visa reconhecer e estimular organizações que adotam práticas efetivas de promoção do bem-estar psicológico no ambiente de trabalho.
Muitos da minha geração, ou de gerações anteriores, ainda resistem a essa pauta. Entendo o porquê: crescemos em ambientes onde líderes tóxicos eram normalizados, e suportar esse cenário sem reclamar era visto como um sinal de força. Não se falava sobre saúde mental, burnout, nem assédio. Não se acreditava que o trabalho pudesse ser fonte de prazer, realização e bem-estar.
Felizmente, tive o privilégio de enxergar essa transformação de mentalidade ao longo da minha trajetória, em diferentes funções, empresas e modelos de trabalho — o que me proporcionou múltiplas perspectivas. E mais ainda, ao migrar de vez para a área de RH. É inegável o impacto que líderes e organizações têm na vida das pessoas — e o quanto elas podem florescer, ou adoecer. Consequentemente, o impacto nos resultados também é direto: eles podem ser extraordinários e sustentáveis — ou não.
Em tempos de mudanças rápidas e constantes, com evolução tecnológica acelerada, insegurança econômica, crises políticas e demandas crescentes, as pessoas estão adoecendo. Isso é fato.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que transtornos mentais como ansiedade e depressão custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade. Para cada dólar investido em saúde mental no trabalho, estima-se um retorno de quatro dólares. Esse dado reflete o impacto direto de práticas psicológicas bem estruturadas no ambiente corporativo.
Na minha visão, o que deveria ser enxergado como uma oportunidade estratégica de valorização do capital humano precisou virar uma exigência legal. Ainda assim, nos deparamos com pensamentos míopes de lideranças que enxergam o cuidado com a saúde mental como “custo” — ou até mesmo como “mimimi”.
Mas o mundo está mudando. As pessoas hoje sabem que podem — e devem — buscar mais. Sim, querem se sentir respeitadas e pertencentes — afinal, todos buscamos isso. Talvez, no passado, não acreditássemos que fosse possível. As empresas que não se adaptarem a essa realidade vão inevitavelmente perder talentos.
E, nesse cenário, o papel do RH se mostra estratégico e essencial para uma mudança de paradigmas nas organizações, traduzindo uma cultura de cuidado e uma gestão mais humana em resultados concretos de negócio.
Cuidar da saúde mental vai além de propor iniciativas pontuais ou contratar terapia online. É sobre uma gestão que abre espaço para entender o humano, que acolhe vulnerabilidades e valoriza a autonomia — potencializando as capacidades de cada um. É cultura!
Quando as pessoas se sentem valorizadas e respeitadas, elas preferem ficar — e entregam mais. O cuidado com as pessoas precisa ser parte da estratégia da empresa. Estamos falando de gente, mas também de resultado. As empresas que entenderem isso certamente gerarão resultados melhores e mais sustentáveis.
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Atualizado em: 23/07/2025 16:39 |