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A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma realidade distante para as pequenas e médias empresas (PMEs). Cada vez mais acessível e integrada à rotina de gestão, a tecnologia tem auxiliado negócios com faturamento anual inferior a R$ 10 milhões a melhorar a previsibilidade operacional, reduzir erros e sustentar o crescimento com base em dados.
Segundo Thiago Oliveira, CEO da Saygo, holding especializada em soluções de tecnologia e comércio exterior, a IA está redefinindo o modo como gestores encaram planejamento, análise e execução.
“Durante muito tempo, a inteligência artificial era vista como algo restrito a gigantes. Isso mudou. Hoje, existem ferramentas sob demanda que permitem ao pequeno empresário antecipar gargalos de caixa, identificar riscos de turnover e corrigir falhas logísticas antes que elas afetem o cliente”, afirma o executivo.
O uso da inteligência artificial na gestão de PMEs concentra-se em três principais áreas: controle financeiro, gestão de pessoas e operações logísticas.
Em finanças, softwares baseados em machine learning já conseguem prever, com até 90% de acurácia, o risco de inadimplência de clientes, analisando comportamento histórico e sazonalidade. Essas ferramentas também sugerem ações corretivas automáticas, como ajustes de crédito e cobranças personalizadas.
Na área de recursos humanos, plataformas que cruzam dados de produtividade, feedbacks e clima organizacional ajudam a prever demissões voluntárias e melhorar o engajamento.
Segundo Oliveira, empresas que implementaram essas soluções reduziram em até 40% a rotatividade em cargos críticos.
No fluxo operacional, ferramentas de visão computacional e análise preditiva otimizam o controle de estoque, prevenindo rupturas e perdas. Em setores como logística e importação, a Saygo desenvolve sistemas capazes de prever riscos regulatórios e demandas futuras, ajustando estratégias antes que problemas ocorram.
“Usamos IA para modelar cenários tributários e ajustar a estratégia antes que o problema aconteça”, explica Oliveira.
Um estudo do Sebrae mostra que 82% das micro e pequenas empresas brasileiras ainda não utilizam IA, mas 64% pretendem adotar a tecnologia nos próximos dois anos. Os principais obstáculos são o custo percebido e a falta de conhecimento técnico.
Para o CEO da Saygo, esse cenário tende a mudar rapidamente com o avanço dos modelos SaaS (Software as a Service).
“Com plataformas por assinatura, o investimento inicial caiu drasticamente. Hoje, uma PME pode usar IA por mensalidades a partir de R$ 99, dependendo da aplicação”, destaca.
Além de diminuir erros manuais e retrabalho, a IA oferece previsibilidade operacional, algo decisivo em períodos de instabilidade econômica.
“Não se trata de substituir o gestor, mas de dar a ele uma bússola. A empresa que opera no escuro está fadada ao improviso; a que opera com dados antecipa problemas e cresce com consistência”, complementa Oliveira.
Entre os casos acompanhados pela Saygo, destaca-se o de uma distribuidora de alimentos em Minas Gerais que, ao aplicar IA para gestão de estoque e previsão de demanda, aumentou em 27% a margem líquida em apenas seis meses.
Outro exemplo é o de uma empresa de serviços logísticos que passou a utilizar algoritmos para prever falhas no desembaraço aduaneiro, conseguindo reduzir em 18% o tempo médio de entrega de mercadorias importadas.
Esses resultados reforçam o papel da IA como ferramenta de competitividade e sustentabilidade empresarial, mesmo para negócios de menor porte.
De acordo com projeções da consultoria IDC, o mercado global de soluções de IA para PMEs deve ultrapassar US$ 100 bilhões até 2026.
A tendência é de crescimento acelerado de plataformas intuitivas, integradas a ERPs e CRMs populares, facilitando a adoção por empresas brasileiras.
“Em 2026, não haverá mais espaço para achismo na gestão. A IA não é mais diferencial, é infraestrutura de competitividade”, conclui Thiago Oliveira.
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| Atualizado em: 30/10/2025 13:15 | ||