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Durante o treinamento na Academia do FBI, LaRae Quy se viu em uma situação aparentemente impossível: de pé sobre um trampolim, armada com um fuzil M-16, recebeu a ordem de mergulhar e atravessar a piscina nadando.
Havia apenas dois obstáculos — e ambos fatais para a missão:
Diante dos colegas e instrutores, uma pergunta ecoava em sua mente:
“Posso fazer isso?”
Mas, em um instante de clareza, ela trocou uma palavra — e mudou tudo:
“Como posso fazer isso?”
Essa simples reformulação transformou paralisia em possibilidade. Ela explicou ao instrutor que não sabia nadar e recebeu um colete salva-vidas. O teste, afinal, não era sobre habilidade aquática, mas sobre capacidade de enfrentar o medo com raciocínio e iniciativa.
LaRae saltou. Cumpriu a prova. E aprendeu uma lição que carregaria pelos 24 anos de carreira no FBI:
“Mudar a pergunta muda o comportamento. E mudar o comportamento muda o resultado.”
Segundo Quy, o poder dessa mudança está no funcionamento do cérebro.
Toda reação humana começa na região límbica, o centro emocional. Diante de uma ameaça, o cérebro dispara medo e bloqueia a capacidade de raciocinar.
Mas, ao substituir o “Posso?” por “Como posso?”, a mente muda de estado.
Essa pergunta ativa o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento lógico e pela resolução de problemas — acalmando a parte emocional e redirecionando o foco para a ação.
“Quando eu foco em ‘como posso’, o cérebro entende que existe um plano. Isso reduz o pânico e libera energia para agir”, explica Quy.
Anos depois, essa mentalidade voltou a ser colocada à prova.
Durante uma operação, LaRae recebeu a missão de prender um criminoso violento em um carro, mas o reforço da equipe se perdeu no trânsito.
Sozinha, diante do suspeito, ela teve segundos para decidir.
Em vez de se perguntar “Posso prender esse homem sozinha?”, pensou:
“Como posso prendê-lo?”
A resposta veio em ação: tirou o casaco com a insígnia do FBI, escondeu a arma sob o suéter, bateu no vidro e disse calmamente:
“FBI. Você está preso.”
 O homem se rendeu antes que o reforço chegasse.
Mais uma vez, o “como” substituiu o medo pelo raciocínio.
A mesma lógica se aplica a empreendedores e líderes diante de desafios que parecem impossíveis.
Empreendedores solitários frequentemente se sentem exaustos com a produção constante de conteúdo. Em vez de duvidar da própria capacidade, a pergunta certa é:
“Como posso automatizar, reaproveitar ou delegar parte disso?”
Em um setor saturado, o desafio não é competir com todos, mas encontrar um ângulo único. A reformulação direciona o foco para inovação e posicionamento.
À medida que a empresa cresce, a liderança precisa evoluir. Essa mudança de pergunta ajuda o gestor a criar sistemas de suporte, em vez de tentar controlar tudo sozinho.
O “como posso fazer isso?” não é apenas um exercício de linguagem — é um mecanismo de resiliência mental. Ele transforma a dúvida em curiosidade, e a curiosidade em ação.
Ao trocar “Posso?” por “Como posso?”, o cérebro passa do modo defensivo para o modo construtivo.
O medo dá lugar à estratégia.
A dúvida dá lugar ao plano.
E, como LaRae Quy aprendeu nas alturas do trampolim e nas ruas do FBI, é assim que o impossível começa a se tornar possível.
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| Atualizado em: 31/10/2025 17:11 | ||