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O mercado financeiro tem intensificado as apostas em uma possível redução da Selic já em janeiro, impulsionado pela expectativa de que o IPCA encerre 2025 próximo ou dentro do teto da meta de inflação, fixado em 4,5%. Dados recentes, como o boletim Focus, com mediana de 4,56%, e o levantamento Projeções Broadcast, que sinaliza 4,51%, sustentam o cenário de desaceleração inflacionária no final do ano e alimentam a discussão sobre o início do ciclo de flexibilização monetária.
Apesar desse otimismo, a persistência da inflação de serviços em patamares elevados, mesmo com desaceleração, e a resiliência do mercado de trabalho mantêm o Banco Central atento. Para Andréa Angelo, economista da Warren Investimentos, a queda no ritmo dos serviços reforça a chance de corte de 0,25 ponto percentual em janeiro. Ela destaca que o IPCA apresentou melhora qualitativa tanto em setembro quanto na prévia de outubro, mas ressalta que os serviços ligados ao mercado de trabalho voltaram a acelerar no mês.
João Savignon, responsável pela área de macroeconomia da Kínitro Capital, avalia que o atual cenário inflacionário aumenta as chances de antecipação dos cortes, mas considera prematuro o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciar esse movimento. “É preciso aguardar o efeito positivo da dinâmica para gerar uma expectativa inflacionária menor, especialmente para 2027, que é o horizonte do BC. A autarquia precisa consolidar o ganho de credibilidade”, afirmou Savignon. A Kínitro trabalha com projeção de corte entre março e abril, mas não exclui a possibilidade de início em janeiro.
Para Fabio Romão, economista da 4intelligence, a estimativa de IPCA em 4,5% para 2025 tende a se consolidar como consenso de mercado, tornando mais provável o corte da Selic em janeiro. Ele prevê, entretanto, que o mercado de trabalho não apresentará moderação ainda este ano. A 4intelligence estima alta de 4,52% no IPCA e serviços encerrando 2025 em 6%. Para 2026, as projeções apontam inflação geral em 4,2% e serviços em 5,4%. “É mais difícil ver uma descompressão em serviços como vimos em alimentação”, disse Romão. A consultoria prevê o primeiro corte da Selic em março de 2026, com redução de 0,25 ponto percentual.
Já Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, também percebe que o cumprimento do teto da meta fortalece as expectativas por corte da Selic em janeiro. “O cenário ainda está aberto, contudo, com as incertezas fiscais e o ciclo de cortes do Federal Reserve”, afirmou Maluf. A corretora, entretanto, mantém a projeção de início da flexibilização em março, com redução de 0,50 ponto. Maluf aponta ainda que a melhora qualitativa na inflação de serviços traz alívio ao Banco Central, mas pondera que será difícil alcançar a meta de forma consistente, diante dos estímulos fiscais e de crédito previstos para 2026.
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