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A maioria dos clientes não vai reclamar quando algo dá errado. Eles simplesmente somem. Cancelam, param de responder, trocam de fornecedor e seguem a vida. Para a empresa, fica a impressão de que “o mercado esfriou” ou de que “a concorrência está agressiva”. Só que, em muitos casos, a desistência acontece por um motivo mais simples e mais invisível: a experiência emocional foi ruim, mesmo quando o serviço parecia correto.
A forma como a empresa lida com fricção, dúvidas e pequenos atritos pesa tanto quanto o produto em si. Confiança do cliente é construída mais por consistência e previsibilidade do que por promessas de excelência. Quando o cliente sente insegurança, ele não compra mais argumentos. Ele compra outra marca.
Um pedido atrasado, uma resposta genérica, um processo confuso: nada disso, isoladamente, parece grave. Mas o cliente avalia o conjunto. Ele quer sentir que há alguém do outro lado, que entende o contexto e assume responsabilidade. Quando essa sensação falha, ele se distancia.
Pense na última vez em que você ficou preso em um atendimento que parecia mais interessado em encerrar o chamado do que em resolver o problema. O que te irritou foi o atraso ou a sensação de ser tratado como ticket? Em Negócios, essa diferença é decisiva, porque o cliente não lembra apenas do que aconteceu. Ele lembra de como se sentiu.
Muitas empresas normalizam atritos internos e transferem esse custo para o cliente. Departamentos que não conversam, informações que se perdem, regras que mudam, promessas feitas por uma área e desfeitas por outra. Para dentro, isso parece rotina. Para fora, parece desorganização.
E desorganização gera um efeito emocional rápido: risco percebido. Se a empresa não consegue alinhar o básico, o cliente começa a duvidar do resto. Ele passa a fazer perguntas extras, pede garantias, compara mais, hesita. E quando hesita demais, some.
Empatia no mundo corporativo não é só ser educado. É desenhar processos que respeitem tempo, atenção e ansiedade do cliente. É prever as dúvidas que sempre aparecem e resolvê-las antes de virarem conflito. É comunicar mudanças com clareza para não transformar o cliente em investigador.
Quando a empresa falha nisso, ela exige esforço cognitivo do cliente. Ele precisa entender como pedir, como acompanhar, com quem falar, o que vale e o que não vale. Esse esforço não é neutro. Ele cansa. E cliente cansado desiste.
O primeiro ajuste é simples: reduzir ambiguidade. O cliente precisa saber o que acontece agora, quando acontece e quem responde por isso. Mensagens objetivas e consistentes valem mais do que uma linguagem bonita. Clareza reduz ansiedade.
O segundo ajuste é criar rituais de responsabilidade. Se algo deu errado, a empresa precisa assumir o problema antes de explicar o processo. Não é sobre culpa, é sobre confiança. Uma pergunta muda o tom: “o que eu posso fazer agora para te deixar seguro de que isso vai ser resolvido?”. Você faria essa pergunta hoje ou ainda está preso a scripts?
O terceiro ajuste é medir a experiência nos pontos de fricção, não só no fim da jornada. Muitas empresas avaliam satisfação quando tudo já terminou. Mas a desistência acontece no meio. Em Negócios, quem aprende a mapear o meio protege receita sem depender de campanhas.
No fim, a maioria das empresas perde clientes por um erro emocional, não por um erro técnico. O cliente aceita falhas ocasionais. O que ele não aceita é sentir que precisa lutar para ser atendido. Quando você troca defesa por responsabilidade e confusão por clareza, o cliente não só fica. Ele confia.
A pergunta final é direta: se você fosse o seu cliente, você teria vontade de continuar a conversa ou estaria procurando uma saída silenciosa?
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| Atualizado em: 16/12/2025 12:30 | ||