Período: Agosto/2025 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
D | S | T | Q | Q | S | S |
01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 |
Com o diagnóstico de baixa produtividade da economia brasileira e de olho em aumentar as chances de integrar o “clube dos países ricos” da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o governo lançará neste mês um novo programa para aumentar a produtividade de pequenas e médias empresas.
A iniciativa deve ser anunciada pelo Ministério da Economia no fim de fevereiro e atender de 250 mil a 300 mil empresas até 2022. Rebatizado de “Brasil Mais”, o programa é uma expansão reformulada do “Brasil Mais Produtivo”, lançado no governo Dilma Rousseff e que atendeu 3 mil empresas entre 2016 e 2018.
“As pequenas e médias empresas brasileiras têm em média 20% da produtividade das grandes. Queremos chegar à média da OCDE, que é de 50%. Se isso ocorrer, o Brasil poderá crescer mais de 4% ao ano”, disse ao Estadão/Broadcast o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
O Brasil Mais incluirá uma consultoria individualizada para a empresa melhorar processos de gestão, planejamento e desenvolvimento de produtos. Prevê também a participação de empresários e funcionários em cursos online e ações para digitalização das empresas, além do fornecimento de softwares e plataformas com tecnologia para controle de vendas e estoques, entre outros. Haverá uma contrapartida paga pela empresa, que irá de R$ 1.150 a R$ 6.000.
Ainda não há uma meta numérica para o novo programa, mas a ideia é que isso seja estabelecido no primeiro ano do Brasil Mais. Um piloto com 24 empresas que foram submetidas ao novo formato mostrou um aumento de até 64% na produtividade.
Os custos ainda estão sendo calculados e serão bancados por entidades do Sistema S, como parte do acordo firmado pelo governo no ano passado que prevê o redirecionamento desses recursos e a redução dos encargos sobre a folha de pagamento que financiam as entidades. “Queremos garantir que os recursos estejam alinhados com as políticas públicas e tenham efetividade”, acrescentou Costa.
O programa será tocado pelo Senai, com foco no atendimento de indústrias, pelo Sebrae, para comércio e serviços, e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que será responsável por desenvolver plataformas e cursos digitais. Não haverá recursos do orçamento da União.
Além de aumentar o número de empresas em relação ao antecessor, o “Brasil Mais” expandiu os atendimentos para os setores de comércio e serviços, além da indústria, que já era contemplada.
A principal diferença, no entanto, é que parte da consultoria será agora feita digitalmente, reduzindo as horas da visita de consultores em cada empresa, o que representava o principal custo do programa.
Se no anterior os consultores ficavam 180 horas em cada empresa, no novo cairá para menos de 60 horas. O restante do processo será feito digitalmente ou em turmas.
Ainda na transição, o então “Brasil Mais Produtivo” chamou a atenção da equipe de Guedes pelo custo baixo e retorno significativo. Com orçamento de R$ 50 milhões, o programa aumentou em 52% a produtividade das empresas.
Período: Agosto/2025 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
D | S | T | Q | Q | S | S |
01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 |
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.39391 | 5.40753 |
Euro/Real Brasileiro | 6.29723 | 6.31313 |
Atualizado em: 18/08/2025 05:06 |