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O governo federal está elaborando um projeto de lei para instituir uma política nacional de economia de dados no Brasil. A iniciativa, apresentada pela diretora do Departamento de Transformação Digital e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Cristiane Rauen, durante o Painel Telebrasil Summit 2025, pretende criar regras que estimulem o intercâmbio de informações entre empresas e entre o setor privado e o poder público. O modelo, segundo o governo, segue lógica semelhante à do open finance, mas com foco em dados de diferentes setores da economia.
De acordo com o MDIC, a proposta busca destravar barreiras que limitam o acesso e o uso de informações que atualmente ficam concentradas em empresas ou protegidas por contratos comerciais. O objetivo é permitir que indústrias, prestadores de serviços e o comércio possam compartilhar dados de forma segura, com padrões técnicos definidos e proteção jurídica adequada.
A ideia é que o modelo funcione como um “open data” voltado à economia produtiva, garantindo interoperabilidade entre sistemas, redução de custos, estímulo à inovação e criação de novos produtos, processos e serviços.
Assim, a política pretende enfrentar o que organismos internacionais chamam de “aprisionamento de dados”, quando informações ficam retidas em dispositivos, bancos de dados ou sistemas proprietários sem possibilidade de aproveitamento mais amplo.
A política nacional de economia de dados está sendo formulada de maneira interministerial, com apoio da Câmara Técnica da Economia Digital, vinculada ao CIT-Digital (Comitê Interministerial para a Transformação Digital).
Segundo o MDIC, o projeto de lei vai contemplar dois eixos principais:
A regulamentação também pretende alinhar-se à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), evitando conflitos normativos e garantindo segurança jurídica para o setor produtivo.
No âmbito governamental, a diretora destacou a importância da Infraestrutura Nacional de Dados (IND), já em fase de implementação, que tem como objetivo padronizar a troca de informações entre órgãos públicos.
Segundo a diretora do Departamento de Transformação Digital e Inovação do MDIC, Cristiane Rauen, a integração de bases de dados públicas não apenas aumenta a eficiência administrativa, mas também abre caminho para que essas informações possam, no futuro, ser compartilhadas com o setor produtivo, sempre com garantias de privacidade e proteção legal.
Além disso, um dos pontos centrais do projeto é oferecer segurança jurídica para empresas e órgãos públicos no momento do compartilhamento de dados. O governo pretende definir normas claras para evitar que companhias sejam penalizadas por descumprirem regras existentes de proteção de dados ou contratos comerciais.
Segundo o MDIC, a política nacional de economia de dados será um marco regulatório robusto, estabelecendo parâmetros técnicos e legais que permitam o crescimento da chamada “economia baseada em dados” sem riscos de insegurança jurídica.
A proposta tem sido comparada ao modelo do open finance, que já está em vigor no setor financeiro brasileiro. Assim como no sistema que permite o compartilhamento de informações bancárias entre instituições, a política de economia de dados busca oferecer ao usuário o controle sobre suas informações e estimular a competição entre empresas.
No entanto, o alcance é mais amplo: enquanto o open finance se concentra em dados financeiros, a política nacional abrange informações de indústrias, comércio e serviços em geral.
O próximo passo será a elaboração de um projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso Nacional. A proposta deve consolidar os princípios apresentados pelo MDIC, detalhar regras de governança e estabelecer responsabilidades para empresas e órgãos públicos no uso e compartilhamento de dados.
Ainda não há prazo definido para a apresentação formal do texto, mas o governo sinalizou que o debate será feito de forma ampla, com participação de diferentes setores produtivos e especialistas em regulação digital.
Para profissionais da área contábil, a criação de uma política nacional de economia de dados pode trazer impactos diretos. A maior disponibilidade de informações empresariais e governamentais tende a:
Apesar do potencial de benefícios, a implementação da política enfrenta alguns desafios:
O governo pretende endereçar esses pontos no texto legal, estabelecendo regras que conciliem inovação, competitividade e proteção de direitos.
Se o projeto de lei for aprovado, poderá haver um posicionamento do Brasil em linha com padrões internacionais de governança digital, fortalecendo a economia baseada em dados e estimulando a competitividade das empresas nacionais.
Com informações adaptadas do Convergência Digital
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Atualizado em: 05/09/2025 15:54 |