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A pressão da reforma tributária e o avanço da inteligência fiscal da Receita Federal têm levado escritórios de contabilidade a buscar novos padrões de eficiência. De acordo com levantamento interno da Potencialize Resultados, consultoria especializada em gestão de processos, erros operacionais e falhas de comunicação consomem até 25% da produtividade do setor, enquanto escritórios que adotaram o Método DITA reduziram em 38% o retrabalho em períodos críticos, como férias coletivas.
O método DITA, sigla para Documentar, Implementar, Treinar e Aperfeiçoar, foi desenvolvido pelo consultor Hygor Lima ao longo de mais de uma década de atuação. Atualmente, um estudo da consultoria aponta que mais de 400 escritórios utilizam a metodologia como base para organização de processos e gestão de equipes.
“O que torna o DITA eficaz é a combinação de padronização com autonomia. Os escritórios deixam de depender da figura central do dono para funcionar”, afirma Lima. O especialista destaca que a ausência de fluxos definidos faz com que tarefas sejam executadas no improviso, elevando custos e riscos de autuação.
O Brasil tem pouco mais de um ano para se preparar para o IVA Dual, e a transição não será simples. O Ministério da Fazenda já anunciou que entre 2026 e 2033 teremos dois sistemas convivendo em paralelo. “A experiência de países como Canadá e Índia mostra que só houve sucesso onde houve treinamento massivo e integração tecnológica, e é isso que precisamos começar a construir agora”, avalia o consultor.
Além disso, a Receita Federal tem acelerado o uso de inteligência artificial para cruzar dados em tempo real, o que vai intensificar ainda mais a fiscalização já em 2025. “Se hoje o retrabalho já consome até 25% da produtividade dos escritórios, sabemos que escritórios que aplicaram o DITA projetam reduções superiores a 45% até 2027, justamente porque tratam a operação como um sistema. Não é exagero dizer que quem não se preparar para esse cenário corre o risco de perder relevância ou ser engolido por multas e custos operacionais”, complementa Lima.
A relevância do modelo cresce diante da transição para o IVA Dual, prevista para iniciar em 2026. O Ministério da Fazenda informa que a implementação da reforma tributária seguirá até 2033, com um “ano-teste” em 2026, no qual empresas deverão operar em paralelo com as regras antigas e o novo modelo.
Para Lima, a adaptação não pode esperar. “Quem deixar para 2026 vai trabalhar no improviso, e o improviso custa caro. É preciso revisar contratos, treinar equipes e implementar checkpoints ainda em 2025”, avalia.
Além da preparação regulatória, o método tem se mostrado estratégico em períodos de transição, como férias e fusões. Na análise conduzida pela Potencialize Resultados, escritórios que aplicaram o DITA registraram queda de 41% nas notificações do Simples Nacional após estruturarem checklists e rotinas de revisão.
Na avaliação de Lima, a contabilidade precisa superar a cultura de “apagar incêndios” e assumir um papel preventivo. “Retrabalho recorrente não é um problema de pessoas, mas de gestão. O escritório que deseja crescer precisa tratar a operação como um sistema, e não como uma sucessão de tarefas isoladas”, conclui.
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