| Período: Dezembro/2025 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| D | S | T | Q | Q | S | S |
| 01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 |
A agenda de sustentabilidade corporativa está prestes a entrar em um novo capítulo no Brasil. A partir de 2026, empresas de capital aberto e reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão adotar os padrões internacionais IFRS S1 e IFRS S2, normas que integram o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) às demonstrações financeiras.
A mudança, prevista pela Resolução CVM nº 193, não é apenas um ajuste técnico. Ela representa um movimento global de padronização e transparência, que coloca a sustentabilidade no centro da estratégia financeira das organizações. A adoção será obrigatória para empresas de capital aberto, conforme a resolução, e poderá ser voluntária para outras entidades reguladas.
“Os padrões IFRS S1 e S2 elevam o ESG ao mesmo nível das informações contábeis e financeiras. As empresas terão de demonstrar de forma integrada como as questões climáticas e sociais afetam seu desempenho econômico”, explica Goldwasser Neto, CEO e cofundador da Accountfy.
Segundo o executivo, a exigência deve acelerar a digitalização e o controle de dados nas companhias brasileiras. “A tecnologia tem papel fundamental na consolidação do ESG nas empresas. Na Accountfy, desenvolvemos soluções que automatizam o controle dos KPIs e a geração de relatórios para trazer mais transparência e eficiência à gestão financeira”, afirma.
Embora a adoção dos padrões seja obrigatória, ela pode transformar-se em diferencial para as organizações que estruturarem seus dados ESG de forma clara e auditável. Entre os benefícios estão: maior confiança do mercado, redução da exposição a riscos, maior atração de investidores e fortalecimento da governança corporativa.
Embora a obrigatoriedade comece com o exercício de 2026, cujas informações deverão ser divulgadas em 2027, especialistas alertam que a preparação precisa começar agora. As empresas terão de mapear indicadores ESG, integrar bases de dados e garantir rastreabilidade das informações, um processo que exige revisão profunda da governança interna.
Entre os principais desafios estão a falta de padronização nos dados não financeiros, a carência de profissionais especializados e o custo de adequação. Por outro lado, a conformidade com os novos padrões tende a gerar ganhos reputacionais e financeiros.
O IFRS S1 estabelece diretrizes para a divulgação de todos os aspectos ESG com impacto financeiro, enquanto o IFRS S2 detalha como reportar riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, com foco em emissões, metas de transição e cenários climáticos.
Para as empresas que enxergarem a adoção das normas não apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade estratégica, o retorno pode ser expressivo. A transparência nos relatórios tende a aumentar a confiança do mercado, reduzir riscos e facilitar o acesso a capital.
“A tendência é que o mercado valorize cada vez mais as companhias que conseguem comprovar, com dados, a consistência das suas práticas ESG”, conclui Goldwasser.
| Período: Dezembro/2025 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| D | S | T | Q | Q | S | S |
| 01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 |
| Compra | Venda | |
|---|---|---|
| Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.5289 | 5.5319 |
| Euro/Real Brasileiro | 6.48088 | 6.49773 |
| Atualizado em: 18/12/2025 12:00 | ||